Para nós da Veropequi, a ideia de abrir uma empresa não poderia contemplar apenas negócio. Precisava incorporar significado, registrar uma parte da nossa essência desde o momento da criação de um nome para nosso trabalho.
Queríamos algo que contasse parte de nossa história e as trajetórias que nos trouxeram até aqui. Nosso trabalho se concretiza por meio da verdade.
Praticar e dizer a verdade para nossos clientes e profissionais que trabalham conosco sempre foi nossa premissa. Ambientes toxicamente competitivos e que não levam em consideração as diferentes formas possíveis de se viver, ser feliz e obter resultados nos fazem passar mal, engasgar.
Por isso, VERO. Verdade em italiano. Porque a cultura italiana ajudou a nos formar, nessa mistura de etnias e costumes brasileiros.
No entanto, queríamos que a empresa carregasse uma identidade brasileira, expressiva, leve e fresca. Ficamos por dias com esse rascunho, viajando, andando de projeto em projeto, conversando nos intervalos, observando as pessoas em nosso dia a dia. Foi então que a lembrança de uma fruta vinda das histórias de minha avó baiana, deslocada do Vale do Jequitinhonha, ainda pequena, para trabalhar nas fazendas de café do Sudeste, trouxe-nos um presente: PEQUI.
Aprendi que na terra de minha avó havia muitos pequis, uma fruta perigosa, impossível de ser saboreada com pressa, com gana. PEQUI apesar de doce e leve possui espinhos internos. Uma fruta exótica, cujas características nos colocam para pensar.
Muitas vezes quando contamos que trabalhamos com pessoas, projetos, processos, ouvimos: “Ah! Vocês fazem a parte light”. O que sempre nos pareceu é que gostamos de trabalhar com gente, projetos e processos porque eles parecem leves, parecem doce, mas contêm espinhos, são desafiadores e merecem atenção. Gente sempre nos colocou para pensar, e muito!
Sendo assim, juntamos VERO com PEQUI. A fome por desafios com a vontade (organizada) de comer.
Clareza. Frutos e espinhos. O pequizeiro oferece sombra para quem quiser narrar estórias de aprendizado com a gente.
Danielle, Marina e Natália, sócias da Veropequi Gente e Cultura